sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Dona Maria Teresa Paciência





Na estrada entre Castelo Branco e Coimbra, existe o famoso “Pastor”, perto de Penela. Sandes de Carne Assada ou Panada e os extraordinários e gigantescos Pastéis de Nata, são motivos suficientes para a paragem, mas ainda há que contar com a muita simpatia de quem ali trabalha.

Ontem, parei lá. Cá fora estão duas “camionetas” e à volta, um grande grupo de excursionistas petisca. Entro, e reparo numa senhora, bastante idosa, seguramente com mais de oitenta anos, sentada ao balcão, com todos os empregados à volta divertidíssimos. Lenço na cabeça, blusa, xaile, avental e saia, tudo colorido e garrido. Muito alegre e bem-disposta. Viva.

A Dona Maria Teresa Paciência, pacientemente, pergunta o preço de um copo de leite com café. Oitenta cêntimos, menina, responde um empregado. Diga-me lá na moeda antiga que eu com essas novas não me entendo, responde a “menina”. Cento e sessenta escudos, diz o empregado, divertidíssimo. É caro, comenta a Dona Maria Teresa Paciência, mas traga lá. E da bolsa tira uma fatia de pão e queijo, para acompanhar o leite.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

quinta-feira, 5 de agosto de 2010


Esplanada do Café Escondidinho. Como o proprio nome indica um bom sítio para tomar um café sossegado.
Passo os olhos pelo jornal, enquanto reparo na mesa do lado, numa jovem mãe com o bebé ao colo. Subitamente, depois de um breve choro da criança, desaperta a blusa, tira o seio e dá de mamar ao filho, em plena esplanada, sem preconceitos.
E eu, fascinado, pelo canto do olho, observo e registo em desenho, o belo momento, na página do jornal que estava a ler.